ABSTRACT: Objective: To identify the adherence and describe the factors associated with the realization of HIV testing among carnival participants. Method: Cross-sectional study with 557 participants. Data were collected using a questionnaire. A descriptive analysis was performed and a chi-square test was used, with a significance level of 95%. Results: Among participants, 66.2% had been tested for HIV at least once in life, 54.2% had been tested in the last 12 months, and 83.8% had never taken the rapid test. There was a statistically significant association (p < 0.05) of HIV testing with the variables gender, age group, relationship, sexual practice with same-sex partners, registration in Basic Care Units and knowledge about health services that perform the free HIV testing. Conclusion: Issues related to social, cultural, gender, and health access aspects showed to be more effective in stimulating testing than exposure to risky sexual practices.
RESUMO: Objetivo: Identificar a adesão e descrever fatores associados à realização da testagem para o HIV entre os participantes do carnaval. Método: Estudo transversal realizado com 557 participantes. Os dados foram coletados com auxílio de um questionário. Foi realizada análise descritiva e empregado o teste qui-quadrado com nível de significância de 95%. Resultados: 66,2% já fizeram teste para o HIV alguma vez na vida, 54,2% realizaram nos últimos 12 meses e 83,8% nunca fizeram o teste rápido. Houve associação significativamente estatística (p <0.05) na realização do teste com as variáveis, sexo, faixa etária, relacionamento, pratica sexual com pessoa do mesmo sexo, cadastro em Unidades de Atenção Básica e conhecimento sobre serviços de saúde que realizem o teste gratuitamente. Conclusão: Questões sociais, culturais, de gênero e acesso a unidades de saúde tem se mostrado mais eficientes no estímulo para a realização da testagem do que a exposição a práticas sexuais de risco.
RESUMEN: Objetivo: Identificar la adhesión y describir factores asociados a la realización de la prueba diagnóstica para el VIH entre los participantes del carnaval. Método: Estudio transversal realizado con 557 participantes. Los datos fueron recolectados con ayuda de un cuestionario. Se realizó un análisis descriptivo y se empleó la prueba chi-cuadrado con nivel de significancia del 95%. Resultados: 66,2% ya han hecho pruebas para el VIH alguna vez en la vida, el 54,2% se realizó en los últimos 12 meses y el 83,8% nunca hizo la prueba rápida. Se observó una asociación significativamente estadística (p<0.05) en la realización del test con las variables, sexo, edad, relación, práctica sexual con persona del mismo sexo, registro en Unidades de Atención Básica y conocimiento sobre servicios de salud que realizan el test gratuitamente. Conclusión: Cuestiones sociales, culturales, de género y acceso a unidades de salud se han mostrado más eficientes en el estímulo para la realización del test que la exposición a prácticas sexuales de riesgo.